domingo, 21 de junho de 2020
A chave de Blackthorn: uma obra
A obesidade na infância
A apreciação crítica que vou realizar é sobre o livro O Cavaleiro Lua Cheia, de Susanna Tamaro.
O livro relata a história de um rapaz de 8 anos que era obeso e só tinha um amigo chamado Frig (o frigorífico da sua casa).
O rapaz chamava-se Miguel e morava apenas com a sua mãe, Angélica, pois ela e o pai de Miguel, Artur, tinham-se separado quando ele tinha 3 anos. Os seus pais a sua mãe só queriam que ele emagrecesse. A mãe trabalhava numa empresa de fatos de banho e o pai trabalhava num stand. Ambos eram magros e queriam que Miguel também fosse como eles.
O livro é uma história de ficção ,mas hoje em dia isso acontece mesmo.
No decurso da história, Miguel é levado para Instituto Estica-larica, um instituto para as crianças que são obesas emagrecerem.
Miguel não queria ir porque gostava muito dos pais e nos primeiros dias ele não gostou, porque eles comiam comida de mentira para emagrecer rapidamente.Passados uns dias, o Miguel começou a perceber e a preparar a sua fuga. Miguel emagrece e,durante uma corrida na floresta, ele foge sem ninguém saber e passa algum tempo na floresta. A única coisa que ele tinha era um bolo, que ele comeu logo.
Enquanto Miguel está na floresta, conhece o furão, o seu novo amigo.O furão leva o Miguel até o Mr. Kakolen ,um inventor que trabalha em segredo na floresta.
Mais para o no final do livro, o Miguel transforma-se em cavaleiro.Durante uma parte da ação, Miguel torna-se um cão até que, quando está a cair, volta a ser humano.
Miguel acaba por emagrecer e volta para casa da mãe .
A autora conta muito bem a história sobre o Miguel e a forma como ela conta chama a atenção para se ler a obra.
Concluindo,o livro é muito interessante de ler.Eu acho que a partir do momento em que Miguel ficou com medo de voltar para o Instituto Estica-Larica nunca mais voltou a comer tanto.
Este livro é como que uma lição para o leitor.
Ficha técnica:
O cavaleiro Lua cheia, de Susanna Tamaro, Editorial Presença, 180 pág., 1999
Classificação: 5/5 💛💛💛💛💛
SHINIC, 10º ano
Greta Thunberg
O livro A nossa casa está a arder tem como principal personagem Greta Thunberg, uma ativista sueca de apenas dezassete anos, que pretende fazer a diferença ao nível das alterações climáticas e da poluição ambiental. Foi escrito pela própria Greta e pelos seus familiares.
Na primeira parte da
narrativa, são dadas a conhecer ao leitor as razões que levaram Greta a ser
ativista pelo clima, bem como o facto de, aos nove anos, ter sido diagnosticada
com síndrome de Asperger (transtorno obsessivo compulsivo) e mutismo seletivo.
Logo nesta primeira
Ao longo desta primeira
Continuando a leitura, já na
segunda parte, o tema deixa de ser maioritariamente Greta e passa a ser uma
narrativa de Malena Ernman, sua mãe. Inicialmente, esta segunda parte torna-se
desinteressante, pois fala principalmente da carreira profissional de Malena e
do conciliar da sua carreira com o estado de saúde de Greta.
Após Malena falar da sua
carreira e do sucesso que já alcançou como cantora lírica, são mencionados os distúrbios que tanto Greta como sua irmã Beata sofriam, as suas dificuldades
na escola e a falta de ajuda por parte da mesma. Malena fala
Ao longo de toda a narrativa, há várias citações e analogias de Greta que mostram ser esta bastante radical, tendo um ponto de vista do género “ou fazemos ou não fazemos” e dizendo ainda
Com este livro, Greta tem como objetivo dar a entender ao leitor que as nossas ações têm de mudar
urgentemente, antes que seja irreversível. Para mostrar esta
Este é um livro cativante, destinado sobretudo a pessoas que tenham interesse em saber mais sobre Greta Thunberg ou sobre a nossa situação ambiental.
Ficha técnica:
A nossa casa está a arder: a nossa luta contra as alterações climáticas, de Greta Thunberg, Svante Thunberg, Beata Ernman e Malena Ernman, Editorial Presença, 288 pág., 2019
Classificação: 3/5 💛💛💛
Gonçalo Pereira, 10ºA
Um livro que nos faz viajar
Será possível que exista um novo mundo debaixo de nós? Existirá uma maneira de chegar ao centro da terra? Como se sabe, o raio da terra é de 6 371 km e por cada km de profundidade sobe 25 graus C, logo supostamente seria impossível. Durante décadas cientistas e até outras pessoas totalmente desconectadas do mundo da ciência fizeram essas perguntas e, a resposta a todas elas poderá estar no livro de Júlio Verne denominado de Viagem ao centro da terra.
Este livro fala de um jovem chamado de Axel que é sobrinho de um homem honrado, valente, inteligente e, segundo Axel, um homem muito impaciente, chamado Professor Otto Lidenbrock. Axel vive com o seu tio, que o acolheu após os seus pais morrerem e deixarem Axel órfão, com a afilhada do professor e sua amante, chamada Grauben, e com a empregada da casa chamada Marthe.
Um dia, no seu escritório, o professor Lidenbrock descobre um pergaminho velho que os lança numa aventura até à Islândia, onde estes encontram, em conjunto com o seu guia Hans, um segredo há muito guardado pelo alquimista Islandês Arne Saknussemm, o caminho para o centro da terra!
Este livro é um livro de descoberta, desespero e emoção que, mesmo sendo muito técnico, é muito interessante e que, atrevo-me a dizer, estimula o nosso cérebro de uma maneira impressionante, levando-nos mesmo a acreditar que existe uma possibilidade de se poder ir ao centro da terra, deixando assim o leitor entusiasmado e sentindo-se uma criança outra vez ( a não ser que este já o seja, nesse caso o livro não pode fazer nada) .Recomendo-o a todos, pois este livro tem características que podem entusiasmar uma criança e um adulto, sendo tanto técnico como fantasioso e emocionante.
Ficha técnica:
Viagem ao centro da terra, de Júlio Verne, Relógio d' Água, 304 pág., 2016
Classificação: 5/5 💛💛💛💛💛
Martim Matos, 10ºA
Uma amarga e doce história
O livro Capitães da Areia é um romance que foi escrito pelo autor brasileiro Jorge Amado em 1937, numa década em que a literatura começa a criticar de uma forma mais ativa e pessimista a sociedade, e é isso que podemos verificar neste livro. No ano em que foi escrita, esta obra foi perseguida pelo governo e considerada “nociva para a sociedade”, mas agora, mais de 80 anos depois, já foi adaptada ao teatro e ao cinema e é considerada uma das mais famosas deste escritor.
Capitães da Areia relata a vida de um grupo de rapazes entre os 9 e os 16 anos, chamados de Capitães da Areia, que cresceram nas ruas de Bahia,ou seja, a cidade de São Salvador da Bahia, no Brasil. Estes rapazes abandonados dormiam escondidos num armazém numa praia abandonada da Bahia, roubavam para sobreviver e eram a família uns dos outros.
O livro está dividido em três partes e, sem dúvida que a minha preferida é a segunda, talvez porque apenas nesta pequena parte da história tudo muda, conseguimos observar uma nova faceta da personagem principal, Pedro Bala, que é o chefe dos Capitães da Areia, e também conseguimos ver que, apesar de aquelas crianças já terem que agir como homens para sobreviver, não deixam de precisar do que qualquer criança precisa.
Esta obra mostra-nos a dura realidade da época. Estes rapazes órfãos nasceram numa cidade dividida entre ricos e pobres, onde era inútil procurar justiça na polícia que os perseguia e torturava e a única coisa que conheciam era a pobreza. Estas crianças iam buscar alegria nos pequenos momentos insignificantes para muitos e lutavam pela sua liberdade.
É uma história que nos faz torcer por estes rapazes, apesar de serem criminosos, que nos faz logo, a partir das primeiras páginas, criar empatia por eles. É uma história que nos prende porque queremos saber o que lhes vai acontecer. E todas as aventuras e peripécias dão origem a um final perfeito.
Ficha técnica:
Capitães da areia, de Jorge Amado, Dom Quixote, 272 pág., 2012
Maria Moreira, Nº17, 10ºA
O ódio que semeias: uma ficção sobre a realidade racista
Esta narrativa contemporânea é contada por Starr Carter, uma
adolescente que se move entre dois mundos: um bairro periférico e problemático,
habitado por negros como ela, e a escola que frequenta numa elegante zona
residencial de brancos. O frágil equilíbrio entre estas duas realidades é quebrado
quando Starr se torna a única testemunha do disparo fatal de um polícia branco
contra Khalil, o seu melhor amigo.
Esta obra literária é, no mínimo, dinâmica e engenhosa, pois
nela a autora consegue conjugar os episódios emocionantes da vida da
adolescente (os namoros, as festas e os conflitos amistosos) com momentos de
grande tensão (como a manifestação onde Starr fala em justiça do seu falecido
amigo ou como quando o próprio foi morto).
No entanto, é crucial salientar o tema geral e de grande
importância para o qual O ódio que semeias converge: o racismo. A luta permanente de
Starr demonstra o quão difícil é neste mundo trazer justiça a uma pessoa
Refira-se ainda que, à parte o
enredo, Angie Thomas escreve com frases curtas e bem pontuadas e a linguagem empregue
é
O ódio que semeias já ganhou vários prémios (incluindo o Goodreads Choice Award de Melhor Ficção Young Adult) os quais foram merecidos, e, pelo seu sucesso, já foi adaptado para um filme com o mesmo título. Não só por ser tão elucidativo no que toca à opressão enfrentada pelas pessoas negras atualmente, mas também por estar tão bem escrito, na minha opinião, todos devem lê-lo. Certamente, este exemplar da literatura merece uma classificação de 5 estrelas.
Ficha técnica:
O ódio que semeias, de Angie Thomas, tradução de Rita Figueiredo, Editorial Presença, 352 pág., 2017
Classificação: 5/5 💛💛💛💛💛
Margarida Teles, 10ºA
Pânico: a explosão de uma carreira
Pânico é um livro do autor americano Jeff Abbott, publicado em 2005.
O livro fala sobre a história de um famoso realizador de documentários de 24 anos, Evan Casher,que, após ter ido visitar a sua mãe e tê-la visto ser brutalmente assassinada, é vítima de uma tentativa de homicídio do assassino de sua mãe.
Durante a leitura deste livro, é experimentada uma série de emoções em relação a todas as personagens dada a complexidade e o desenvolvimento da história e das mesmas. Adorei especialmente o modo como a relação de Evan e Carrie (namorada de Evan) se desenvolveu, mesmo após as advertências dadas pelas diferenças dos seus “mundos” e as ordens dadas pelo seu chefe Jargo,um espião que trabalhava por conta própria e que tinha negócios com os agentes corruptos da CIA.
Outra coisa que me interessou bastante foi a revelação do verdadeiro modo de vida de ambos os seus pais, levando ao espanto e ao estilhaço da “bolha”(modo de vida) onde Evan vivia e, não só mas também,o desenvolvimento da personagem Gabriel, um agente reformado da CIA, que salva Evan do homicida que havia matado a sua mãe, pois no início do livro era representado como alguém sem coração que só se importava com o seu trabalho de obter ficheiros de agentes corruptos da CIA, porém, após as suas razões, história e modo de vida serem reveladas a opinião relativamente à personagem também muda.
Outra personagem que deixa uma impressão forte é Dezz, filho de Jargo e seu braço direito, que, além de ter uma personalidade horrível, era louco a ponto de matar alguém porque lhe apetecia.Apesar de Evan ser a personagem principal desta história de segredos e traições, eu achei um bocado irritante a maneira como pensa,desde os pensamentos cheios de falta de confiança às repetidas insinuações sobre o cenário onde se encontrava.
Apesar de Pânico ser um livro incrível e absorvente, tem falhas como qualquer outro e uma delas, em que eu reparei, é a forma de como Evan, no espaço de duas semanas, passa de um "zé-ninguém" que nunca tinha lutado a alguém capaz de derrubar um agente da CIA armado quando tudo o que tinha era um candeeiro.
Com isto dito, apesar dessa falha, Pânico é um livro que recomendo e que acho que seria capaz de animar qualquer um durante esta quarentena.
Ficha técnica:
Pânico, de Jeff Abbott, Civilização Ed., 468 pág., 2007
Classificação: 4/5 💛💛💛💛
João Lopes nº14, 10ºA
quarta-feira, 17 de junho de 2020
Aos olhos de Cross
O guia para uma boa vida
Esta é uma crítica à obra Ética para um jovem, que foi publicada em primeira instância em abril de 1991. Atualmente já apresenta a 22.ª edição. O seu autor, Fernando Savater, nascido no norte de Espanha, é o maestro deste livro. Este catedrático é um homem de muitos estudos e conhecimento. Por isso mesmo pode ter sido uma surpresa quando decidiu simplificar as ideias envolventes da ética. O livro é dirigido ao seu filho, numa tentativa de ajudá-lo a viver com qualidade, por isso reconheço uma excelente justificação para a surpresa causada. Fernando Savater pretende apenas cumprir o seu dever parental. Penso que a principal razão para a escrita deste livro é a desmistificação daquilo que o palavrão “ética” parece a qualquer jovem. O conhecimento juvenil sobre os significados desta palavra é nulo, e por isso, o receio e o incómodo de averiguar mais sobre esse assunto fazem com que ele seja ignorado.
A obra está dividida em nove capítulos, tendo um aviso antipedagógico, um prólogo, um epílogo e um apêndice. De todos os capítulos, os que me chamaram mais à atenção foram o 4 (“Tem uma vida boa”) e o 3 (“Faz o que quiseres”). Através de exemplos explicados por pensadores da Antiguidade e lendas contadas, estes capítulos, mais do que os outros, fizeram-me refletir sobre as minhas ações e os meus objetivos na vida (o que pretendo atingir). Proporcionaram-me a possibilidade de questionar a liberdade, sobre a qual até aí pensava demasiado trivialmente.
Durante toda a obra existiu um aspeto que me permitiu constantemente identificar com o livro, e que fez com que a sua leitura fosse ainda mais voluntária do que pudesse alguma vez imaginar. O escritor dirige-se ao leitor, percebendo que este é um jovem de quinze ou dezasseis anos. Percebe as suas fragilidades e os seus sentimentos ao longo da leitura, como se ele próprio fosse um adolescente. Para ilustrar esta dimensão, no final de todos os capítulos, está escrita a frase ”Para ires lendo…”. É de conhecimento geral que os adolescentes têm dificuldade em dedicar muito tempo a uma coisa que fisicamente só exige movimento ocular. O escritor mostra compreender as suas dificuldades.
No entanto, esta dimensão não cria nenhum limite de idade para a leitura da obra. Pelo contrário, em minha opinião, Ética para um jovem devia ser lido por todas as pessoas. Aumentaria sem dúvida o índice de satisfação das pessoas enquanto sociedade, e consequentemente a sua felicidade pessoal. Apesar desta minha recomendação, os “não adolescentes” poderão não tirar tanto proveito como seria esperado, pois já viveram partes da sua vida em que podiam ter seguido esta filosofia. Os mais novos têm a oportunidade de fazer as coisas de maneira diferente.
Gostaria ainda de apontar duas pequenas críticas: ao tipo de vocabulário usado, pois, apesar de o autor tentar repetidamente simplificá-lo de modo a ser melhor compreendido por jovens, existem palavras cujo significado eu desconheço, e ao desenvolvimento do último capítulo, que eventualmente, pelo tema em causa, me pareceu o menos claro ao nível da compreensão .
Em suma, diria que a leitura deste livro é essencial para o desenvolvimento de qualquer indivíduo. Fez mudar a minha forma de pensar e, a partir de agora, vou agir de maneira diferente devido ao conhecimento que adquiri.
O recruta
Como qualquer outro livro, O Recruta merece ser analisado, apreciado e
criticado
Penso
O livro tem um final em aberto. Um final em aberto acontece quando se deixa uma ou mais situações
Eu recomendo este livro a pessoas que tenham
noção de como as coisas funcionam na vida, mas não uma completa noção, ou seja, pessoas
entre os catorze e dezassete anos, pois acho que pessoas mais velhas poderão aborrecer-se e, como a capa diz, «Robert Muchamore é um escritor infanto-juvenil da actualidade»; mas isso também varia com a personalidade das pessoas.
Ficha técnica:
O recruta, de Robert Muchamore, 368 pág., Porto Editora, 2015
Classificação: 4/5 💛💛💛💛
Diogo Fernandes 10ºA
Nº7
A eutanásia no amor
As revolucionárias da ciência
As
Cientistas: 52 mulheres intrépidas que mudaram o mundo foi escrito e
ilustrado por Rachel Ignotofsky.
Escolhi este
livro porque achei o tema bem interessante e fiquei com curiosidade de saber o
que estas mulheres foram capazes de fazer, sendo assim
Este livro
tem como objetivo inspirar as meninas e as
Gostei do facto de um só livro ter tanta
informação sobre a ciência e
Esta obra
faz-nos refletir no quanto as mulheres evoluíram, tendo
em conta que antigamente nem podiam estudar,