Contém cinco histórias diferentes, que estão
distribuídas pelo livro. Cada história tem uma cor
atribuída e cada página está marcada com a cor que lhe corresponde. A cor rosa corresponde a uma
grande história de amor, a verde corresponde a um diário
de uma adolescente, a azul corresponde a uma intriga
política, a amarela corresponde a uma sátira inesperada
e a laranja corresponde a um delírio mediático. Desta
forma, o leitor pode optar por ler por cores ou ler o livro de seguida. Eu optei por ler o texto de seguida porque não queria
estar a saltar de página em página, apesar de ser mais
fácil ler por cores.
O livro cativou-me por causa do título, que me lembrou a famosa expressão "o dinheiro não cresce nas árvores“.O autor foi buscar assuntos atuais e banais do nosso dia-a-dia, e quando li o título parecia-me ser uma grande história de amor, mas fiquei um pouco surpreendida, pois não havia apenas um romance, mas também intriga, sátira e, na minha opinião, as personagens são fortíssimas (não se deixam levar por coisas em que não acreditam, são leais a si mesmas).
Na minha opinião, o autor foi inovador porque, não importa a forma como
lemos o livro, há sempre um elemento que interliga as histórias, isto é, há uma história que vai dar sequência às outras, que é a descoberta de uma árvore que dá dinheiro, sendo que essa árvore pertence a um casal. O enredo desenrola-se à volta da posse do terreno onde está a árvore.
Gostei desta obra por ter assuntos da atualidade, e, quando acabei de a ler,
percebi que o amor é realmente mais importante do que o dinheiro, e que não é
preciso ter-se dinheiro para se ter amor, pois o amor é um território partilhado.
Como referi, optei por ler este livro porque tinha uma estrutura diferente que me
chamou a atenção, mas quando acabei de o ler não gostei da forma como o li;
quando mudamos de página tem uma história completamente diferente. Se
tivesse lido por cores seria mais fácil entender a história.
Uma curiosidade acerca deste livro é que existe uma aplicação que indica qual a
sequência e a cor que podemos ler a seguir.
Recomendo O amor não cresce nas árvores, pois, apesar de ter lido "mal" a história, penso que
o autor a escreveu de forma simples, eficaz e até bonita.
Ficha técnica:
O amor não cresce nas árvores, de Pedro Chagas Freitas, Oficina do livro, 504 pág., 2018
Classificação: 3/5 💛💛💛
Joana Carpinteiro, 10ºA
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